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HOMENAGEM AO PAPA JOÃO PAULO
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20 - Outubro
Domingo, 11 de outubro, passou por Santo Anastácio e Ribeirão dos Índios a relíquia de São João Paulo II. Na oportunidade, dediquei minha reflexão à Festa de Nossa Senhora Aparecida. Agora, porém, não poderia deixar de homenagear este Santo Pastor da Igreja Católica. Penso que o saudoso Papa João Paulo II ficaria feliz em ver recordado seu ensinamento ao povo de Deus. Para tanto, escolhi a última Encíclica que ele escreveu, na qual tratou da Santíssima Eucaristia.
Na Quinta-feira Santa de 2003, o Papa João Paulo II promulgou sua Carta Encíclica “Ecclesia de Eucharistia” com seis capítulos e oitenta e seis páginas. Tirei dali algumas frases que nos ajudam a compreender o valor, a dignidade e o respeito que o Santo Padre tributava à Eucaristia, desejoso de que o mesmo acontecesse em toda a Igreja Católica.
O Papa começa alertando: “Num contexto eclesial ou outro, existem abusos que contribuem para obscurecer a reta fé e a doutrina católica acerca deste admirável sacramento. Às vezes, transparece uma compreensão muito redutiva do mistério eucarístico.” (p. 14)
O Papa exorta: “É conveniente cultivar continuamente na alma o desejo da Eucaristia. Daqui nasceu a prática da comunhão espiritual em uso na Igreja há séculos, recomendada por santos mestres de vida espiritual. Escrevia santa Teresa de Jesus: Quando não comungais e não participais na missa, comungai espiritualmente, porque é muito vantajoso.” (p. 48)
Diz o Papa: “Por isso, a Igreja estabeleceu normas que visam promover o acesso frequente e frutuoso dos fiéis à mesa eucarística e simultaneamente determinar as condições objetivas nas quais se deve abster de administrar a comunhão.” (p. 57)
O Papa adverte: “O tesouro é demasiado grande e precioso para se correr o risco de o empobrecer ou prejudicar com experimentações ou práticas introduzi¬das sem uma cuidadosa verificação pelas competentes autoridades eclesiásticas.” (p. 69)
O Papa afirma: “A liturgia nunca é propriedade privada de alguém, nem do celebrante, nem da comunidade onde são celebrados os santos mistérios. A ninguém é permitido aviltar este mistério que está confiado à nossas mãos: é demasiado grande para que alguém possa permitir-se de tratá-lo a seu livre arbítrio, não respeitando seu caráter sagrado nem sua dimensão universal.” (p. 71)
“O mistério eucarístico – sacrifício, presença, banquete – não permite reduções nem instrumentalizações, deve ser vivido na sua integridade, quer na celebração, quer no colóquio íntimo com Jesus acabado de receber em comunhão, quer no período da adoração eucarística fora da Missa.” (p. 83)
O Papa conclui: “Não há perigo de exagerar no cuidado que lhe dedicamos, porque neste sacramento, se condensa todo o mistério da nossa Salvação.” (p. 85)
Caro leitor, sob a intercessão de São João Paulo II tenha um domingo abençoado junto de tua estimada família. Fique com Deus e esteja em paz.
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