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O REINO DE DEUS É COMO O REI
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17 - Setembro
Neste domingo, 13 de setembro, Jesus responde a Pedro sobre o perdão, e compara o Reino de Deus ao rei que ouviu o pedido do servo pobre, teve compaixão e perdoou sua enorme dívida. Ao sair dali, o servo pobre encontrou um companheiro de servidão que lhe devia cem moedas, agarrou o companheiro pelo pescoço, exigindo que pagasse o que devia. Não tendo como pagar, o companheiro pediu clemência, o servo pobre não ouviu o pedido do companheiro e o entregou à prisão. Entre o rei e o servo pobre de que fala Jesus, quem agiu com clemência (atitude humilde) e quem agiu com força (atitude do poderoso)? Qual deles cumpriu o que Jesus ordenou: é preciso perdoar setenta vezes sete? Note que, na parábola de Jesus, aquele pobre não foi solidário nem clemente, como o rei tinha sido com ele.
Em Lucas 18,9-14, Jesus conta que dois homens foram ao Templo para rezar, um era fariseu e outro publicano (cobrador de impostos). Economicamente o fariseu era pobre e o publicano rico (cf. Lc 19,2). Os dois rezaram a Deus. Jesus disse que o publicano rico voltou para casa justificado, mas o outro não, e completou: “Todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado.” O publicano rico mostrou humildade a Deus, o fariseu pobre rezou como se fosse “sócio” de Deus. Não foi ouvido.
Diante da Palavra deste domingo, fica claro que só quem está longe da Verdade e perto da mentira apresenta Nosso Senhor Jesus Cristo como revolucionário social. O Catecismo da Igreja Católica, referindo-se à passagem de Lucas, diz que a sede da humildade é o coração (n. 2613) e não a condição social. Fique com a Verdade e seja abençoado, pois Jesus disse: “Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará.” (Jo 8,32)
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